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por Godwin Samararatne ~

Godwin: Eu gostaria de, mais uma vez, dar boas vindas a vocês. O assunto da conversa de hoje são as emoções que podem ser descritas como emoções desagradáveis, que criam nosso sofrimento. Podemos considerar como tais emoções: raiva, medo, ansiedade, tristeza, solidão e sentimentos de culpa e ciúme. Eu acho que todos aqui podem descrever essas emoções. Eu acho que não há ninguém aqui que não as tenha realmente experimentado. E eu acho que em todo lugar do mundo pessoas experimentam essas emoções que eu mencionei.

São realmente essas emoções que criam o nosso sofrimento, que criam conflitos em nós. Então, é muito importante descobrir como a meditação nos ajuda a trabalhar com tais emoções. Assim, espero apresentar algumas ferramentas para vocês trabalharem com elas. De algumas dessas ferramentas vocês podem ter me ouvido falar antes.

Esteja Aberto a Emoções Desagradáveis

Então, qual é a primeira ferramenta? A primeira ferramenta é muito difícil de certa forma, como eu já disse algumas vezes antes: ela é aprender a estar aberto àquelas emoções desagradáveis. É um condicionamento muito forte não gostar delas, odiá-las, se desgostar com elas, e assim por diante, porque são desagradáveis quando as experimentamos. Por isso é muito importante aprender a estar aberto a elas, aprender a ser amigável com elas. Temos que aprender a fazer isso gradualmente, suavemente, ternamente em nossa prática.

Conhecer as emoções

O próximo instrumento é aprender a explorar, investigar, descobrir e fazer o possível por conhecer essas emoções. Porque não gostamos delas, porque as detestamos, nunca fazemos um esforço para conhecê-las e para descobri-las. Podemos aprender muito acerca dessas emoções. Uma das coisas que podemos aprender é a ligação entre pensamentos e emoções. Desse modo, vemos como as emoções são criadas, e quando compreendemos e vemos como elas são criadas podemos em grande medida trabalhar com elas, lidar com elas. E quando estamos preparados para aprender com elas, então aprendemos a estar abertos em relação a elas.

Convide as emoções desagradáveis

Outra ferramenta interessante relacionada a isso é que, quando não temos essas emoções, podemos convidá-las e permitir-lhes que venham. É muito interessante que quando as convidamos, elas não vêm. Porque quando as tememos, quando não gostamos delas, damos-lhes mais energia e poder. Então quando estamos abertos, quando as convidamos, o poder e a energia que lhes damos é retirado. Talvez hoje, quando formos meditar, convidemos os monstros de que não gostamos.

Ausência de emoções desagradáveis

Outra ferramenta muito importante é saber quando essas emoções desagradáveis não se manifestam. Ao não gostar delas, o que acontece é que temos medo delas, e por ter medo delas, quando estão ausentes mal percebemos sua ausência. Então, por notar quando elas estão ausentes, aprendemos a ser mais e mais positivos.

Para dar um exemplo prático, quando temos uma dor de dente nós realmente sofremos com essa dor de dente, mas quando não temos uma dor de dente não falamos: “Puxa! Não estou com dor de dente hoje!” Mesmo quando não temos uma dor de dente pensamos que talvez ela virá amanhã! Então é tão bom acreditar que os monstros podem estar ausentes. Então gostaria de enfatizar bastante essa ferramenta, apenas estejam atentos quando as emoções desagradáveis não estiverem presentes quando elas não estiverem presentes. Talvez agora vocês não estejam sentindo essas emoções desagradáveis, então, por favor, saibam que elas não estão aqui agora.

As emoções desprazerosas não nos pertencem

Outra poderosa ferramenta é perceber que essas emoções não nos pertencem. Nós temos um senso de posse até mesmo com essas emoções. Então quando há raiva pensamos que a raiva é nossa. Quando há medo pensamos que o medo é nosso. Como vocês sabem, aquilo que consideramos como nosso, que achamos possuir, não gostamos de soltar.

Essa ideia é apresentada no Dhamma de uma maneira muito interessante, que é aprender a relacionarmo-nos com essas emoções como se fossem nossos visitantes, nossos convidados. Então temos de ser um anfitrião muito bom e muito amigável e só aí é que poderemos aprender verdadeiramente com os visitantes que chegam. Devemos entender que esses visitantes vêm, ficam e vão embora. Assim, quando chegam, devemos dizer: “Bem-vindos! Entrem, por favor, é bom ter-vos aqui, quanto tempo irão ficar? Será interessante ver quanto tempo vocês irão ficar”. E quando eles forem embora, digam: “Adeus, se voltarem serão bem-vindos”. Não é uma bela maneira de nos relacionarmos com os nossos visitantes? Há uma espécie de graça, leveza, alegria, se conseguirmos nos relacionar com estas emoções dessa forma.

Experiencie as emoções sem palavras

Talvez mais uma ferramenta é que quando experimentamos essas emoções nós temos dado rótulos a elas. Às vezes somos condicionados pelos próprios rótulos. Assim, uma ferramenta muito interessante é quando essas emoções vêm, nos relacionarmos com elas, experimentá-las sem o rótulo. Tirem o rótulo e vejam o que vocês estão realmente experimentando. Assim, dando um rótulo nos relacionamos com elas no passado, mas quando tiramos o rótulo estamos realmente experimentando-as no instante do momento. Estamos realmente sendo presentes com a emoção.

Resumo das Ferramentas

Então, deixe-me discorrer mais sobre as ferramentas que apresentei. A primeira é aprender a estar aberto a essas emoções desagradáveis. A próxima é fazer um esforço para aprender sobre elas, experienciá-las. Outra ferramenta é quando elas não estão lá, convidá-las. Outra é quando elas estão ausentes apenas saber que elas estão ausentes. Outra é relacionar com elas sem um senso de propriedade, apenas vê-las com visitantes que vêm e vão. E outra é tirar o rótulo e realmente ver o que de fato você está experienciando.

Desenvolver autoconfiança

Agora, o importante é que quando você descobrir essas ferramentas e quando você souber que elas funcionam, você desenvolve muita autoconfiança para lidar com essas emoções. O maior problema é que não temos autoconfiança, e quando isso acontece de forma a nos fazer sentir derrotados, já nos tornamos vítimas. Assim, quando você tem autoconfiança, então você se abre a elas e alcança um estágio no qual não faz diferença se essas emoções estão lá ou não.

Veja as emoções apenas como elas são

Agora, o que acontece é que quando temos estados mentais agradáveis, emoções agradáveis, nós gostamos deles, damos a eles um sinal positivo. E então tentamos prendê-los, e quando não podemos ter sucesso, mais uma vez há sofrimento. E quando existem emoções desagradáveis, como eu disse, nós não gostamos delas, então damos a elas um sinal negativo. Então, nós podemos relacionar esses estados da mente sem atribuir sinais positivos ou negativos, apenas aprendendo a vê-los como eles são?

Agora, se vocês tem alguma dúvida, por favor, perguntem, especialmente usando questões práticas relacionadas com as ferramentas e talvez suas próprias experiências em trabalhar com elas.

Perguntas e Respostas

Participante: Quando há uma emoção que aparece na mente não há geralmente muito problema, podemos tratar isso com os instrumentos que você nos acaba de dizer. Contudo, se há grandes feridas no nosso coração, quando essas feridas saem, as grandes emoções se desenvolvem, então naturalmente reagimos e, ficamos nervosos e tristes. Dessa forma, há algum outro instrumento para podermos usar para tratar esse tipo de grande emoção, ao contrário de emoções gerais?

Godwin: Você poderia dar um exemplo disso que falou?

Participante: Poderiam ser feridas que machucaram muitos anos atrás ou muitas vidas atrás. É simplesmente como um rato sendo atingido por agulhas.

Godwin: Sim. Quando ontem falei de amorosidade passei muito tempo dizendo a vocês como curar essas feridas. Não gosto de repetir isso, mas basta lembrar a vocês que quando vocês têm essas feridas, se são feridas em relação ao que vocês fizeram a outros, se trata então apenas de perdoar a si mesmos, aceitar ser humano, aceitar suas próprias imperfeições. E se são feridas em relação ao que outros fizeram a vocês, se trata então de perdoá-los pela compreensão de sua humanidade, de suas imperfeições.

Algo mais, por favor?

Participante: Recentemente aconteceu-me algo e eu observei as minhas próprias emoções e foi muito divertido. Foi como um pouco de água muito fria a correr pelo meu coração, e foi uma grande decepção ao mesmo tempo, mas depois de observar isso eu revivi rapidamente. E a minha questão é se é verdade que as emoções têm mais que ver com o coração, e os pensamentos têm mais que ver com o cérebro?

Godwin: Eu acho que não importa se é no cérebro ou no coração. Essas são questões teóricas. Temos de ser muito simples. Ao usar as ferramentas, temos que ter uma forma muito simples, abordagem prática e direta. Essa é a beleza do ensinamento do Buddha. Gostaria de repetir estas palavras: é muito simples, muito prático, e é muito direto.

Mais alguma coisa, por favor?

Participante: Você disse antes que não devemos atribuir rótulos às emoções. Então, como devemos observar as emoções?

Godwin: Muito boa e prática questão. Eu gosto dessas questões. Suponha que você está a experienciar o tédio. Então você remove a palavra tédio e descobre o que realmente está a experienciar. Será uma sensação aquilo que você chama de tédio? É um pensamento particular que você está a considerar como tédio? É um sentimento particular que você categorizou como tédio? Assim, quando podemos experienciar dessa maneira, o tédio pode tornar-se interessante.

Participante: Mestre, a minha pergunta é: todos os seres humanos têm muitos maus hábitos, como jogatinas, ser mulherengo, fumar, beber… Como lidamos com esses maus hábitos?

Godwin: Lista muito interessante. Na verdade, um dos aspectos da meditação é trabalhar a questão dos hábitos. O que ocorre conosco é que nos tornamos dependentes desses hábitos. Então, acontece que respondemos a esses hábitos de uma maneira muito mecânica. A vontade vem e nós apenas cedemos a ela. Assim, uma sugestão que eu gostaria de dar – novamente isto é muito importante na prática da sensibilização – é somente para sabermos quando esses hábitos surgem, para estarmos conscientes deles, estarmos cientes deles para, pelo menos, podermos trabalhar com o aspecto mecânico desses hábitos.

A segunda sugestão que eu ofereceria é ver por si mesmos como isso cria sofrimento para vocês mesmos e para os outros; e perguntem a si mesmos: isso dá alegria, leveza e qualidades espirituais positivas?

A terceira sugestão é que quando vocês não estão experimentando essas coisas, quando vocês não cederam a esses hábitos, então vejam a diferença quando eles estão ausentes da mente. Então vocês veem em sua própria experiência o que ocorre quando eles estão presentes e o que ocorre quando eles estão ausentes. Assim, eles vão naturalmente desaparecendo por si sós.

E, como eu disse antes, é muito importante, também, desenvolver a autoconfiança: eu sei que tenho esses hábitos, mas deixe-me fazer um esforço verdadeiro para trabalhar com eles. Ter um real compromisso, dedicação, devoção para trabalhar com esses hábitos pode ser algo muito útil.

E talvez a última sugestão seja: é bastante útil associar-se a amigos espirituais, amigos nobres. É proveitoso compartilhar suas experiências com eles, e eles também podem ser muito encorajadores no caminho espiritual que você está seguindo.

Um último conselho: por favor, não se sintam culpados, não se sintam mal ou se considerem pecadores porque fazem essas coisas. Não as vejam como problemas, mas, sim, como desafios com que precisam trabalhar.

Participante: Nós não deveríamos rotular nossas emoções, mas se sentir raiva e conseguir removê-la como poderei observá-la? Se eu não tiver a emoção como poderei observá-la?

Godwin: Vamos supor que estamos lidando com a raiva. Acho que a raiva é uma emoção com a qual todos nós estamos familiarizados. Então, quando a raiva está ausente, apenas saiba: “Ah, eu não estou com raiva agora!” Você pode fazer uma retrospectiva e verificar que durante toda uma manhã não ficou com raiva. Ao final do dia você pode dizer: “Oh, hoje, durante todo o dia eu fiquei livre da raiva”. Você se surpreenderá com a boa pessoa que conseguiu ser e se sentirá mais e mais positivo sobre isso.

Participante: Com tais emoções, nunca é demasiado tarde para querer vingança. Às vezes podemos deixar ir e perdoar, mas irá voltar de novo, o que é que podemos fazer em relação a isso?

Godwin: Boa questão. Porque, de novo, todos têm experiências assim. Então, gostaria de fazer algumas sugestões sobre como trabalhar essas situações. A primeira sugestão é: não fiquem surpreendidos. É assim com as emoções, às vezes elas vêm outras vezes não. Então, quando elas vierem, por favor, não fiquem surpreendidos. Quando as emoções passam, nós concluímos: agora já passou tudo. Então o problema está na nossa conclusão de que elas não deveriam voltar outra vez.

A segunda sugestão é, quando elas aparecerem, nós tomamos consciência delas e usamos as diferentes ferramentas, mas sem dar um sinal de menos a si próprio. Isso é que é importante.

Mas acerca dessa questão gostaria de salientar algo muito importante, que não devemos, como já disse, concluir que não voltaremos a ter essas emoções, pelo contrário, quando elas aparecerem, vejam se conseguem sentir gratidão por elas, vejam se conseguem considerá-las como uma oportunidade, se conseguem aprender com elas. Então, como disse anteriormente, chegam a um estado em que, quer elas apareçam ou não, já não importa. Isso é o que devemos tentar atingir, em vez de chegar à conclusão: “agora elas acabaram”.

Segundo os ensinamentos buddhistas, essas coisas só param completamente quando nos iluminamos. Como eu disse ontem, estamos tentando ser pessoas iluminadas até antes de realmente sermos iluminados! Isso nos traz a um ponto que estive acentuando muito nas minhas palestras: temos que aprender a aceitar a nossa humanidade, aprendendo a aceitar as nossas imperfeições. É muito importante isso na nossa prática.

Mais nenhuma pergunta? Todas as suas perguntas e problemas estão resolvidos?

Participante: Quero saber como lidar com a tristeza. Às vezes, uma pessoa não consegue se livrar dela porque pode senti-la mesmo em sonhos, principalmente quando os parentes morrem.

Godwin: Não quero voltar às ferramentas de novo. Gostaria de repetir que seja tristeza, medo, ansiedade ou culpa, o remédio é o mesmo. Com relação aos sonhos, isso mostra que a tristeza aprofundou-se tanto que surge neles. Mas, por favor, lembre-se e esteja aberto para os dias em que você não sonha com a tristeza. Quando ela não estiver lá, apenas conscientize-se de que ela não está lá.

Podem existir dois tipos de tristeza. Um tipo está relacionado a um incidente em particular. Pode haver outro tipo de tristeza que não está relacionado a um incidente, mas você, geralmente, apenas sente tristeza.

Então, se isso está relacionado a um incidente particular, esse incidente deveria se tornar um objeto de meditação. Para ver claramente que esse incidente foi criado pelas suas expectativas de como as coisas deveriam ter sido.

E se é apenas tristeza que vem sem nenhuma razão, o que você pode tentar fazer é sentir as sensações no corpo enquanto estiver experimentando a tristeza, porque com a tristeza, por vezes, nossos pensamentos podem torná-la pior. Então se você puder estar com as sensações, isso pode ser útil.

Outra ferramenta, como eu mencionei algumas vezes, é voltar para sua respiração, porque ela acontece agora. É interessante que toda a tristeza está relacionada com o passado. Tristeza está relacionada com passado e ansiedade está relacionada com o futuro. Assim, fazer uma conexão com sua respiração e aprender a estar no presente ajuda-nos a lidar com o passado e o futuro. Ao fazer isso, aprendemos a lidar com essas emoções que estão sempre relacionadas com o passado e o futuro. E concluindo, eu gostaria de mencionar novamente uma das ferramentas a que me referi anteriormente: quando a tristeza não estiver lá tente convidá-la e você poderá descobrir que ela não virá.

Tempo para uma última pergunta.

Participante: Seu conselho é que não devemos rotular emoções com palavras, e você já nos disse que se não há raiva, apenas para saber que não há raiva. Mas quando dizemos que não há raiva, estamos colocando palavras para descrever uma certa experiência, então não é uma contradição?

Godwin: Muito boa pergunta. Eu gosto dessa questão. Então, se vocês considerarem as ferramentas, vocês verão que às vezes nós precisamos usar palavras, às vezes não temos de usá-las. É por isso que há uma variedade de ferramentas, por isso, se uma não funcionar, vocês podem experimentar as outras. O que é importante é que vocês têm que descobrir quais ferramentas estão realmente ajudando vocês. Então, depois de descobrir as ferramentas que estão ajudando vocês, você tem que usá-las.

É interessante que essas ferramentas estão relacionadas com cada pessoa individualmente. Nós, seres humanos, temos condicionamentos diferentes, diferentes personalidades. É por isso que venho tentando apresentar ferramentas que podem abranger todos os tipos de seres humanos. Assim, a última observação que eu quero fazer é que é muito importante no caminho espiritual, na meditação, experimentar, descobrir por si mesmo. O Buddha enfatizou muito isso, o ser autossuficiente, ser seu próprio professor, o ser uma luz para si mesmo.

Então, vamos fazer um pequeno intervalo e durante esse tempo gostaria de sugerir que vocês reflitam sobre algumas das ferramentas que mencionei e então descubram por si mesmos quais emoções estão perturbando-os. Reflexão é pensar sobre um tema particular, e quando se pensa sobre isso, se outros pensamentos aparecem devemos deixá-los passar e retornar ao que se está refletindo. Então, gostaria que vocês fizessem isso. Não importa se estiverem andando ou sentados, ou o que quer que estejam fazendo, apenas aprendam a desenvolver essa importante meditação da reflexão. E, ao ouvirem o sino, por favor, retornem.

[Intervalo]

Meditação Guiada

Então, vamos fazer uma meditação relacionada com o que temos discutido. Aqueles que têm problemas com emoções desagradáveis, por favor, permitam que elas apareçam agora.

Então, se essas emoções que não gostamos aparecerem, vamos ver até onde podemos fazer amizade com elas.

Vamos ver quanto podemos permitir que elas se manifestem, quanto deixamos elas estarem aí. Apenas vamos nos relacionar com ela como com um visitante que chegou.

E se não tiverem emoções desagradáveis, por favor, apenas tomem consciência de que vocês não têm nenhuma emoção desagradável.

Podemos aprender a nos relacionar com elas sem reprová-las?

Podem realmente dizer para si mesmos: “Não tem problema não estar se sentindo bem”?

Podem se sentir gratos por essa emoção existir para que possam aprender a lidar com ela?

Podem se sentir agora confiantes de que, se essas emoções surgirem novamente, vocês saberão como trabalhar com elas, vocês têm como lidar com elas?

Agora, por favor, abram os olhos.

[Fim da meditação]

Podemos fazer um agradável cântico agora.

De fato, cantar é também uma ferramenta poderosa para trabalhar com as emoções, especialmente se conseguirem estar completamente presentes enquanto estão cantando. Por favor, confiram vocês mesmos como os cânticos podem ajudá-los. Eles ajudarão a criar um espaço em suas mentes.

[Cânticos]

Palestras em Hong Kong – Sexto Dia, 11 de Outubro de 1997

Traduzido pelo Grupo de Tradução do Centro Nalanda
em acordo com The Association of Spiritual Friends of Godwin
Para Distribuição Gratuita
© Ms. Jeanne Mynett
© 2011 Edições Nalanda


Nota: “O Caminho Gentil da Meditação” é a transcrição de palestras realizadas por um mestre laico de meditação muito famoso no Sri Lanka, Mr. Godwin Samararatne.


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