Centro de Estudos Buddhistas Nalanda

David Loy

David Loy no Brasil

14 a 25 de julho

David R. Loy é Besl Professor de Ética/Religião e Sociedade da Xavier University em Cincinnati, Ohio. Seu trabalho é principalmente na área de religião e filosofia comparada, particularmente comparando o pensamento buddhista com o pensamento ocidental moderno. Entre seus livros estão: Nonduality: A Study in Comparative Philosophy, Lack and Transcendence: The Problem of Death and Life in Psychotherapy, Existentialism and Buddhism, A Buddhist History of the West: Studies in Lack, The Great Awakening: A Buddhist Social Theory, e Money, Sex, War, Karma: Notes for a Buddhist Revolution. Praticante Zen por muitos anos, ele tem a qualificação de professor na tradição Sanbo Kyodan do Buddhismo Japonês.

16 a 20 de julho: Workshop com David Loy em Belo Horizonte
22 e 23 de julho: Palestras com David Loy em Aracaju/SE
24 e 25 de julho: Workshop com David Loy em Aracaju/SE

Em Belo Horizonte:

  • Será que muitos de nossos problemas psicológicos e sociais poderiam ser de fato sintomas de algo mais profundo?
  • Os ensinamentos buddhistas sobre o “não-eu” e não-mente” implicam que nosso sentido construído de eu é assombrado por uma sensação de carência. Como reação, frequentemente ficamos preocupados com coisas como dinheiro, fama, poder e romance/sexo, pois elas parecem oferecer maneiras de nos sentirmos ‘reais’. Ainda assim, nada fora de nós jamais poderá preencher o buraco sem fundo no centro de nosso ser.
  • Isto é mais que um problema pessoal. Quando institucionalizado, nosso senso coletivo de carência motiva o consumismo, militarismo e destruição ecológica. Como podemos entender a solução buddhista para nosso senso individual de carência? O que tal solução significa em relação ao como trabalhamos juntos para resolver nossos problemas sociais?
  • O Buddhismo enfatiza o relacionamento entre dukkha (nossa inabilidade de desfrutar da vida) e anatta (nosso senso de um ‘eu’ separado é uma ilusão). Em termos contemporâneos, o sentido de eu, sendo um constructo desprovido de base e, portanto, sempre inseguro, é  assombrado por um senso de carência que nós sentimos mas não entendemos, e assim usualmente tentamos resolver de maneiras que apenas tornam as coisas piores. Por que nunca temos o suficiente de dinheiro, fama e tempo? Eles se tornaram um tipo de realidade simbólica com a qual tentamos preencher nosso sentido de carência. Estamos obcecados com o futuro pois é lá que nossa carência será resolvida.
  • Depois da partida do professor Loy ainda haverá atividades nos dias 21/22/23 e 24, com a seguinte programação:
  • 06h Despertar (Opcional)
    06h30 Meditação (Opcional)
    07h30 às 08h30 – café da manhã
    09h00 – Alongamento e Consciência Corporal (21 a 24)
    19h00 – Sopa
    21h00 – Recolher
    * almoço em locais na região.
    ** R$ 20,00 por dia.

Faça sua reserva agora para o evento em Belo Horizonte

Em dúvida? Ligue para nós de seu computador:

Em Aracaju:

24 e 25 de julho: Workshop com David Loy em Aracaju/SE

  • das 9h00 às 17h00 do sábado e domingo
  • local das palestras e do workshop: Auditório do Colégio Coesi – Rua Oscar Valois Galvão, 355 – Leite Neto – Aracaju/SE
  • Confira no mapa

“Estamos aqui para despertamos em relação
à ilusão de nossa separatividade” – Thich Nhat Hanh

“Cheguei a compreender claramente que a mente não é outra coisa
que as montanhas e rios e a vasta terra, o sol, a lua e as estrelas” – Dogen

  • Será que o Buddhismo oferece alguma perspectiva especial para a crise ecologica? Será que seus ensinamentos implicam num modo diferente de entender a biofesra e nosso relacionamento com ela, nesse momento crítico da história quando parece que estamos fazendo o máximo para destrui-lo? Há paralelos precisos e profundos entre nosso predicamento individual, tal como o Buddhismo o descreve e nosso predicamento humano coletivo de hoje. Tais similaridades implicam que a crise exológica é tanto uma crise espiritual quanto tecnológica e econômica.

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O LOCAL em BH:

As atividades de retiro serão realizadas num tranqüilo lugar a 40 minutos da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Situado próximo à Serra do Rolamoça em Casabranca o local é ideal para o desenvolvimento da calma e introspecção interior. Seu nome é Mosteiro da Generosidade Sem Fim (Nalandarama), e é o centro de prática intensiva e vivência do Dhamma (ensinamentos do Buddha) do Centro Buddhista Nalanda.

Nossos retiros têm um custo bem abaixo da média, pois não temos fins lucrativos. Os valores têm como objetivo pagar os custos operacionais do retiro, assim como a passagem do professor. Há também a possibilidade de acampar, o que diminuiria ainda mais os valores. Entretanto incentivamos enfaticamente que os participantes façam uma doação ao professor convidado ao final do retiro, o qual vem de outro país para dirigir o retiro gratuitamente. Esta prática é chamada de Dana, a ação generosa, que ajuda a manter a divulgação do Dhamma pelo mundo. Uma doação também para nosso mosteiro para que possamos continuar construindo e mantendo suas despesas também é bem-vinda. Para ler mais sobre a prática de Dana.

ACOMODAÇÕES:

As acomodações são básicas em quartos duplos ou triplos. Não há quartos individuais no momento. Roupa de cama e cobertores serão necessários. Traga também uma almofada ou banquinho de meditação.

Há também a possibilidade de participação com hospedagem em barracas (acampando).

Não há, por enquanto, tantos banheiros como gostaríamos de ter. Portanto o praticante deverá saber cultivar a paciência caso haja um número grande de praticantes.

Há também a possibilidade de custear parcialmente em troca de trabalhos. Se você sabe cozinhar ou tem outra habilidade ou recurso que acredita que possa ser útil para nós, fale conosco.

TRANSPORTE:

Se não pudermos encaixar todos em carros de outros participantes, teremos uma van ou micro onibus levando e trazendo as pessoas. O preço da van é dividido entre os que forem e fica por volta de 10 reais. Caso você precise de transporte, entre em contato antecipadamente.

DIA A DIA:

O ambiente é de natureza, com algumas sessões de meditação, palestras e discussões sobre o tema. Para quem nunca meditou sempre são dadas instruções de forma que tanto iniciantes como experientes podem participar. Acorda-se às 6h00 e dorme-se por volta das 21h30. Há três refeições: o café, o almoço e uma sopa na janta.

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