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~ Ven. Ajahn Chah ~

(Ensinamento dirigido aos discípulos ocidentais no Bung Wai Forest Monastery durante o Retiro das Chuvas, em 1977).

 

Às vezes, quando uma árvore frutífera floresce, uma brisa sopra e espalha flores pelo chão. Alguns botões permanecem e se tornam pequenos frutos verdes. Um vento sopra e alguns deles também caem! Já outros podem se tornar frutos quase maduros, e alguns mesmo completamente maduros, antes que venham a cair.

E assim é com as pessoas. Como flores e frutos ao vento, elas também “caem” em estágios diferentes da vida. Algumas pessoas morrem enquanto ainda no útero, outras dentro de poucos dias após o nascimento; algumas vivem por uns poucos anos e então morrem, nunca tendo alcançado a maturidade. Homens e mulheres morrem na sua juventude; já outros atingem a velhice antes de morrer.

Quando refletir sobre as pessoas, considere a natureza do fruto no vento: ambos são muito incertos.

Essa natureza incerta das coisas pode também ser vista na vida monástica. Algumas pessoas vêm para o monastério com a intenção de se ordenar, mas mudam de idéia e vão embora, algumas com a cabeça já raspada; outras já são noviços, e então decidem ir embora; algumas se ordenam por somente um Retiro das Chuvas e então abandonam o manto. Exatamente como fruto ao vento – tudo muito incerto!

Nossas mentes são semelhantes: uma impressão mental surge, puxa e empurra a mente e, então, a mente “cai” – exatamente como um fruto.

O Buddha compreendeu esta natureza incerta das coisas. Ele observou o fenômeno dos frutos ao vento e refletiu sobre os monges e noviços que eram seus discípulos. Ele descobriu que eles, também, eram essencialmente da mesma natureza – incertos! Como poderia ser de outra forma? Este é exatamente o modo de ser de todas as coisas.

Então, para aquele que está praticando com consciência, não é necessário ter alguém para alertar e ensinar tudo que deve ser visto e entendido. Um exemplo é o caso do Buddha que, em uma vida anterior, era o Rei Chanokomun. Ele não precisou estudar muito; tudo que teve a fazer foi observar uma mangueira.

Um dia, enquanto visitava um parque com sua comitiva de ministros, de cima do seu elefante ele viu algumas mangueiras carregadas de frutos maduros. Não sendo possível parar nesse momento, tomou a decisão de retornar mais tarde, para comer alguns. Não sabia, entretanto, que seus ministros, vindo logo atrás, vorazmente derrubaram todos eles; usando varas para derrubá-los, batendo e quebrando os galhos, furiosamente, espalhando as folhas.

Voltando à tarde ao lugar das mangueiras, o rei, já imaginando em sua mente o gosto delicioso das mangas, repentinamente descobriu que todas já tinham se acabado, se acabado completamente! E não somente isto, mas os galhos e folhas tinham sido totalmente quebrados e espalhados.

O rei, bastante desapontado e perturbado, percebeu então outra mangueira próxima com suas folhas e galhos ainda intactos. Ele ficou surpreso com o motivo quando percebeu que era porque essa árvore não tinha frutos. Se uma árvore não tem frutos, ninguém a perturba e, assim, suas folhas e galhos não serão danificados. Esta lição o manteve absorto em pensamentos por todo o caminho de volta ao palácio: “É desagradável, incômodo e difícil ser um rei; isto necessita uma preocupação constante com todos os seus súditos. O que fazer se houver atentados para atacar, pilhar e dividir o reino?”. Ele não podia descansar em paz; mesmo em seu sono, era incomodado por sonhos.

Ele viu em sua mente novamente a mangueira sem frutos, e suas folhas e galhos não molestados. “Se nos tornarmos semelhantes a essa mangueira”, ele pensou, “nossas ‘folhas’ e ‘galhos’, também, não serão molestados”.

Em seu aposento, ele se sentou e meditou. Finalmente, decidiu se ordenar como monge, tendo sido inspirado pela lição da mangueira. Ele se comparou com a mangueira, e concluiu que quem não se envolver com os caminhos do mundo, poderá ser verdadeiramente independente, livre de preocupações e dificuldades. A mente se torna tranquila. Refletindo assim, se ordenou.

Daí em diante, onde quer que fosse, quando perguntavam quem era seu mestre, ele respondia: “Uma mangueira”. Ele não precisava receber mais ensinamentos. Uma mangueira foi a causa do seu despertar para o Opanayiko-Dhamma, o principal ensinamento interior. E, com este despertar, ele se tornou um monge, alguém que tem poucas preocupações, está satisfeito com pouco e que se delicia na solitude. Seu status real foi abandonado; sua mente estava finalmente em paz.

Nessa história, o Buddha era um Bodhisatta que desenvolveu sua prática neste caminho de forma contínua. Do mesmo modo que o Buddha como Rei Chanokomun, também devemos olhar à nossa volta e ser vigilantes, porque todas as coisas no mundo estão prontas para nos ensinar.

Mesmo com pouca sabedoria intuitiva, seremos capazes de ver claramente através dos caminhos do mundo. Vamos entender que todas as coisas no mundo são um mestre. Árvores e trepadeiras, por exemplo, podem todas revelar a verdadeira natureza da realidade. Com sabedoria, não há necessidade de perguntar a ninguém, não há necessidade de estudar. Podemos aprender da Natureza o suficiente para sermos iluminados, como na história do Rei Chanokomun, porque tudo segue o caminho da verdade; ela não diverge da Verdade.

Associados com a sabedoria estão o autocontrole e a serenidade que, por sua vez, podem conduzir a posteriores insights nos caminhos da Natureza. Deste modo, viremos a conhecer a verdade última de todas as coisas como sendo “Anicca-Dukkha-Anattā” [1]. Tomem as árvores, por exemplo. Todas as árvores sobre a terra são iguais, são uma, quando vistas através da realidade de “Anicca-Dukkha-Anattā”. Primeiro, elas vem à existência; então, crescem e se tornam maduras, constantemente mudando; até que finalmente morrem, como devem morrer as árvores.

Do mesmo modo, pessoas e animais nascem, crescem e mudam durante seu tempo de vida, até que finalmente morrem. As numerosas modificações que ocorrem durante esta transição do nascimento à morte mostram o Caminho do Dhamma. Isto quer dizer: todas as coisas são impermanentes, tendo a decadência e a dissolução como sua condição natural.

Se tivermos consciência e entendimento, se estudarmos com sabedoria e atenção, veremos o Dhamma como realidade. Então, veremos as pessoas como constantemente nascendo, mudando e finalmente morrendo. Tudo está sujeito ao ciclo de nascimento e morte, e, por causa disso, tudo no universo é como um único ser. Então, vendo clara e distintamente uma pessoa, é o mesmo que ver cada pessoa no mundo.

Da mesma forma, tudo é Dhamma. Não somente as coisas que vemos com nossos olhos físicos, mas também as coisas que vemos em nossas mentes. Um pensamento surge, então se modifica, e vai embora. Isto é “Nāma Dhamma”, simplesmente uma impressão mental que surge e vai embora. Esta é a real natureza da mente. Em conjunto, esta é a Nobre Verdade do Dhamma. Se não se olha e observa deste modo, não se pode realmente “ver”! Se quisermos ver, deveremos ter a sabedoria de escutar o Dhamma conforme proclamado pelo Buddha.

Onde está o Buddha?

O Buddha está no Dhamma.

Onde está o Dhamma?

O Dhamma está no Buddha.

Exatamente aqui, agora!

Onde está a Sangha?

A Sangha está no Dhamma.

O Buddha, o Dhamma e a Sangha existem em nossas mentes, mas temos que ver isto claramente. Algumas pessoas apenas compreendem isto casualmente, dizendo: “Ó! O Buddha, o Dhamma e a Sangha existem em minha mente”. Sua própria prática não é correta ou apropriada. Não há possibilidade de o Buddha, o Dhamma e a Sangha serem encontrados em suas mentes, porque a “mente” deve ser primeiro aquela mente que conhece o Dhamma.

Trazendo tudo de volta a este ponto do Dhamma, viremos a saber que, no mundo, existe a verdade, e que assim é possível para nós praticar para realizá-la.

Por exemplo, “Nāma Dhamma”, sentimentos, pensamentos, imaginação, etc., são todos incertos. Quando surge a raiva, ela cresce, se modifica e, finalmente, desaparece. Felicidade, também, surge, cresce, se modifica e, afinal, desaparece. Eles são vazios; não são realmente nenhuma “coisa”. Este é sempre o caminho de todas as coisas, mental e materialmente. Internamente, existe este corpo e mente; externamente, existem árvores, trepadeiras e todos os tipos de coisas que formam esta lei universal de incerteza.

Seja uma árvore, uma montanha ou um animal, tudo é Dhamma, todas as coisas são Dhamma. Onde está este Dhamma? Falando simplesmente, aquilo que não é o Dhamma não existe. Dhamma é Natureza. Isto é chamado o “Sacca-Dhamma”, o Verdadeiro Dhamma. Se alguém vê a Natureza, vê o Dhamma; se alguém vê o Dhamma, vê a Natureza. Vendo a natureza, conhece o Dhamma.

E, assim, qual a utilidade de muito estudo, quando a realidade última da vida, em cada momento, em cada ato, é apenas um ciclo sem fim de nascimentos e mortes? Se estivermos conscientes e claramente atentos durante todas as posturas (sentados, em pé, caminhando, deitados), então o autoconhecimento estará pronto para nascer, isto é, conheceremos a verdade do Dhamma já nesta existência, exatamente aqui e agora.

No presente, o Buddha, o Buddha ‘real’, ainda está vivo, pois Ele é o Dhamma, o “Sacca-Dhamma”. E “Sacca-Dhamma”, que permite a alguém se tornar Buddha, ainda existe. Ele não fugiu para lugar nenhum! Ele dá origem a dois Buddhas: um no corpo e o outro na mente.

“O Dhamma real”, disse o Buddha para Ānanda, “pode ser realizado somente através da prática!”. Quem vê o Dhamma, vê o Buddha. Quem vê o Buddha, vê o Dhamma. E como é assim? Anteriormente, não existia o Buddha; somente quando Siddhattha Gotama [2] realizou o Dhamma é que ele se tornou o Buddha. Se colocarmos isto desta maneira, então, ele será como nós. Se realizarmos o Dhamma, então, da mesma forma, seremos o Buddha. Isto é chamado o Buddha na mente ou “Nāma-Dhamma”.

Devemos estar conscientes de tudo que fizermos, para nos tornarmos os herdeiros das nossas boas ou más ações. Fazendo o bem, colhemos o bem; fazendo o mal, colhemos o mal. Tudo que você tem a fazer é olhar para a sua vida de todo dia, para saber que é assim. Siddhattha Gotama foi iluminado pela realização desta Verdade, e isto originou o aparecimento de um Buddha no mundo. Da mesma forma, se cada pessoa praticar para atingir esta verdade, então, ela também se transformará em Buddha.

Então, o Buddha ainda existe. Algumas pessoas são muito felizes, dizendo: “Se o Buddha ainda existe, então eu posso praticar o Dhamma!”. É assim que você deve ver isto.

O Dhamma que o Buddha compreendeu é o Dhamma que existe permanentemente no mundo. Ele pode ser comparado com a água subterrânea que existe permanentemente sob o solo. Quando uma pessoa quer cavar uma cisterna, ela deve cavar fundo o suficiente para alcançar o lençol d’água. O lençol d’água já está lá; ela não cria água, apenas a descobre. Da mesma forma, o Buddha não inventou o Dhamma, não decretou o Dhamma; ele meramente revelou o que já estava lá. Através da contemplação, o Buddha viu o Dhamma. Portanto, se diz que o Buddha foi iluminado, sendo iluminação o conhecimento do Dhamma. O Dhamma é a Verdade deste mundo. Por ver isto, Siddhattha Gotama é chamado “O Buddha”. E o Dhamma é aquilo que permite a outras pessoas se tornarem um Buddha, “Aquele-que-sabe”, aquele que conhece o Dhamma.

Se os seres têm boa conduta e são leais ao Buddha-Dhamma, então, a estes seres nunca faltará virtude e bondade. Com conhecimento, veremos que realmente não estamos longe de Buddha, mas sentados face a face com Ele. Quando entendermos o Dhamma, então, neste momento, veremos o Buddha.

Quando alguém realmente pratica, ouvirá o Buddha-Dhamma, esteja sentado à raiz de uma árvore, deitado ou em qualquer postura. Isto não é algo meramente para se pensar. Isto surge da mente pura. Apenas se lembrar destas palavras não é suficiente, porque isto depende de ver o Dhamma por si mesmo, nada mais do que isto. Então, devemos ser determinados a praticar, ser capazes de ver isto, e então nossa prática será realmente completa. Em qualquer lugar que sentemos, fiquemos em pé, andemos ou deitemos, ouviremos o Dhamma do Buddha.

Com o objetivo de praticar seu Ensinamento, o Buddha nos disse para viver em um lugar tranquilo, de forma que possamos aprender a recolher e restringir nossos sentidos do olho, ouvido, nariz, língua, corpo e mente. Este é o fundamento da nossa prática, pois esses são os lugares onde todas as coisas surgem, e somente nesses lugares. Então, recolhemos e restringimos esses seis sentidos com o objetivo de conhecer as condições em que eles surgem. Todo bem e todo mal surgem através desses seis sentidos; eles são as faculdades predominantes no corpo. O olho é predominante no ver, o ouvido no ouvir, o nariz no cheirar, a língua no provar gostos, o corpo no sentir calor, frio, dureza e maciez, e a mente no surgimento dos contatos mentais. Tudo que resta para fazermos é construir nossa prática em torno destes pontos.

Essa prática é fácil, porque tudo que é necessário já foi estabelecido pelo Buddha. Isto é comparável ao Buddha plantando um pomar e nos convidando a comer seus frutos; nós mesmos não precisamos plantar um.

Seja relativamente à moralidade, meditação ou sabedoria, não há necessidade de criar, decidir ou especular, porque tudo que precisamos fazer é seguir os ensinamentos que já existem no Ensinamento do Buddha.

Portanto, somos seres que têm muito mérito e boa sorte em escutar os Ensinamentos do Buddha. O pomar já existe, a fruta já está madura; tudo já está completo e perfeito; tudo que resta é alguém comer do fruto, alguém com fé suficiente para praticar!

Devemos considerar que nossos méritos e boa sorte são muito valorosos. Tudo que precisamos fazer é olhar em volta para ver quantas outras criaturas são possuidoras de má sorte. Tomem os cachorros, porcos, cobras e outras criaturas, por exemplo. Eles não têm a oportunidade de estudar o Dhamma, nenhuma oportunidade de conhecer o Dhamma, nenhuma oportunidade de praticar o Dhamma. Esses são seres que possuem má sorte, e que estão recebendo retribuição kármica. Quando não se tem a oportunidade de estudar, conhecer, praticar o Dhamma, então não se tem a oportunidade de ser libertado do Sofrimento.

Como seres humanos, não devemos permitir nos tornarmos vítimas do azar, privados de boas maneiras e disciplina. Não se torne vítima do azar! Isto quer dizer: alguém sem esperança de obter o Caminho da Liberdade para o Nibbāna, sem esperança de desenvolver virtude. Não pense que já não temos esperança! Pensando deste modo, nos tornaremos então possuidores da má sorte, exatamente como as outras criaturas.

Somos seres que nasceram dentro da esfera de influência do Buddha. Então, nós, seres humanos, já temos méritos e recursos suficientes. Se corrigirmos e desenvolvermos nosso entendimento, opiniões e conhecimento no presente, isto nos permitirá comportarmo-nos e praticar, de modo a ver e conhecer o Dhamma na vida atual como seres humanos.

Somos, então, diferentes das outras criaturas, seres que deveriam ser iluminados para o Dhamma. O Buddha disse que, neste momento, o Dhamma existe na nossa frente. O Buddha está sentado nos encarando exatamente aqui e agora! Para que outro tempo ou lugar você está olhando?

Se não pensamos corretamente, se não praticamos corretamente, voltaremos a ser animais, criaturas infernais, fantasmas famintos ou demônios [3]. Como é assim? Apenas olhe em sua mente. Quando surge a raiva, o que é isto? Ali está ela, apenas olhe! Quando surge a ilusão, o que é isto? Isto é isto, exatamente ali! Quando surge o desejo, o que é isto? Olhe para isto exatamente ali!

Não se reconhecendo e entendendo claramente estes estados mentais, a mente deixa de ser aquela de um ser humano. Todas as condições estão num estado de vir-a-ser. O vir-a-ser dá origem ao nascimento ou existência conforme determinado pelas condições presentes. Então, nos tornamos e existimos conforme nossa mente nos condiciona.

 


[1] (As três características da existência denominadas: impermanência/instabilidade, sofrimento/insatisfatoriedade e não-eu/impessoalidade).

[2] Siddhattha Gotama: o nome original do Buddha histórico (Buddha, ‘Aquele que Conhece’, também representa o ‘Estado’ de iluminação ou despertar).

[3] De acordo com o pensamento buddhista, os seres nascem em qualquer um dos oito estados de existência dependendo do seu kamma. Isso inclui três Estados Celestiais (onde a felicidade predomina), o Estado Humano, e os Quatro Estados Infernais acima mencionados (onde predomina o sofrimento). O venerável Ajahn Chah sempre salientou que devemos ver esses estados em nossas mentes no momento presente. Assim, dependendo das condições mentais, podemos dizer que estamos continuamente nascendo nestes diferentes estados. Por exemplo, quando a mente está ardendo de ódio, então, caímos do Estado Humano, e nascemos no Inferno exatamente aqui e agora.

 

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Traduzido por Marcos Aurélio Gonçalves para a Comunidade Buddhista Nalanda
com a permissão dos detentores do copyright

© 2004 Edições Nalanda


Nota: Os Ensinamentos de Ajahn Chah” consiste de uma coletânea de ensinamentos dados por um dos mais importantes mestres da tradição das florestas da linhagem Theravada da Thailândia.

 


* Se você tem ‘dotes linguísticos’ e gostaria de traduzir e dispor suas traduções em nossa sala de estudos para que mais pessoas possam ter acesso aos ensinamentos do Dhamma, nós o/a convidamos para entrar em contato conosco. Precisamos de tradutores do espanhol, inglês, alemão e outras línguas.

3 COMMENTS

  1. Tive a oportunidade de ler um livro no final do ano passado cujo título era “Antes que o dia acabe, seja feliz” de Ajahn Brahm, que narra várias histórias com temas budistas como impermanência e vacuidade, em que muitas das histórias narradas ocorreram na época em que o autor vivia em um mosteiro tailandês onde morava o Ven. Ajahn Chah. Parabéns pela tradução e publicação desse texto de um mestre de nossa escola.

    Fábio Gian

  2. Olá amigos do Nalanda!

    Professor, eu sabia que o Ajahn Chah era muito recomendado, mas ainda não tinha tido muito contato…

    Esse texto parece ser daquela categoria que, por si só, como se conta, são capazes de levar alguém até a iluminação!! 🙂 ter coragem e desprendimento de se comparar com o frutinho de uma árvore é difícil, nosso ego se recusa a aceitar isso!!

    Um dos últimos que tinha lido e tinha me dado essa impressão é esse aqui: Culahatthipadopama Sutta – O Pequeno Discurso sobre o Símile da Pegada do Elefante.

    Esses textos/suttas parecem completos, contem tudo que alguém precisa ouvir, tudo que alguém precisa saber, ensinam com exemplos, descrevem as coisas na ordem, etc…! E então, depende apenas da pessoa realizar o que já sabe…

    Muito bom!!

    Marcelo
    Caxias do Sul/RS

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