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“Tal com sua própria vida
A mãe protege do mal
A sua criança única,
Que vosso pensar por tudo
Dessa forma também seja” [8].
Sendo alguém que sempre agia em constante conformidade com o que pregava, a bondade amorosa e a compaixão sempre dominavam suas ações. Enquanto viajava de vila em vila, de cidade em cidade, instruindo, iluminando e regozijando muitos, o Buddha percebeu como pessoas supersticiosas, presas à ignorância, sacrificavam animais para adorar a seus deuses. Disse a elas:
“A vida, tomar podem, mas não dar,
Vida que os seres amam e protegem,
É a cada um sublime, cara e boa,
Mesmo aos mais baixos…” [9].
Assim quando as pessoas que rezavam aos deuses por piedade eram impiedosas, a Índia estava manchada de sangue com os sacrifícios mórbidos de animais inocentes nos altares dessecrados de deuses imaginários, e os ritos e rituais danosos dos ascetas e brāhmaṇas traziam desastre e brutal agonia, o Buddha, o Compassivo, apontava para o antigo caminho dos Iluminados, o caminho da retidão, do amor e da compreensão. Mettā ou amor é o melhor antídoto para a raiva em si. É o melhor remédio para aqueles que estão bravos conosco. Vamos portanto estender o amor a todos que necessitam com um coração livre e ilimitado. A linguagem do coração, a linguagem que vem do coração e vai ao coração é sempre simples, graciosa e plena de poder.
[6] Vin. I, 302.
[7] “Ao noroeste do monastério de Jetavana”, escreveu o General Alexander Cunningham em seu Archaeological Report, 1862-3, “havia uma stūpa construída no lugar onde o Buddha havia lavado as mãos e pés de um monge doente… Os restos da stūpa ainda existem numa massa de uma construção de tijolo sólido a uma distância de 160 metros do monastério de Jetavana”. No mapa do General Cunningham o mapa de Sāvatthi (atual Sahet-Mahet) o local dessa stūpa está marcado com H. no plano. Archaeological Survey of Índia (Simla 1871), p. 341.
[8] Mettā Sutta, Sutta Nipāta, 149, 149; trad. de Chalmer.
[9] Edwin Arnold. The Light of Asia.