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O insight em relação às Três Características conduz à bem-aventurança, ao desenvolvimento e à felicidade: à bem-aventurança de grande virtude, ao desenvolvimento da diligência e à felicidade da sabedoria, que traz a libertação do coração.
A felicidade é a base sobre a qual repousa a boa conduta. A felicidade da qual se trata aqui, sobretudo, é independente dos objetos materiais (niramisa-sukha), é uma que não se estagna, coagula ou se degenera.
Pessoas que tenham penetrado a verdade das Três Características e cuja felicidade é independente das coisas materiais não se tornam encantadas pelos prazeres sensuais. Elas não cometem maus atos na busca de tais prazeres. Quando o prazer diminui a tristeza não as oprime. Elas são capazes de sustentar a vigilância com um mínimo de perturbação. Imperturbáveis pela ansiedade, são capazes de vivenciar todos os graus de felicidade, plena e naturalmente, inclusive das mais refinadas formas de felicidade, sem apego. [71]
Até aqui, os benefícios práticos das Três Características foram explicadosem conjunto. Desteponto, os benefícios de cada Característica serão descritos individualmente.
A. Impermanência
O ensinamento sobre a impermanência descreve o surgimento, o tornar-se aparente e o cessar de todas as coisas, desde a menor molécula, abrangendo tanto a mente quanto a matéria. Embora as pessoas reconheçam a impermanência quando testemunham a alteração de um objeto, mesmo essa mudança pode reforçar sua crença na substancialidade: elas creem que uma essência do objeto foi anteriormente de uma composição e agora é de outra. Esse equívoco leva as pessoas a mais auto-ilusão e emaranhamento. Pessoas que consumaram um verdadeiro insight da impermanência, por outro lado, não mais se emaranham.
A impermanência é essencialmente neutra, nem boa nem má, mas, como seres humanos, podemos designar algumas formas de mudança como crescimento e outras como declínio. Independentemente de em qual direção for, a mudança depende de causas: o que quer que decline pode crescer e o que quer que cresça pode declinar ou florescer mais adiante. Seres humanos em si são um fator primário nesse crescimento ou declínio, e são capazes de engendrar muitas condições de suporte. Portanto, crescimento e declínio não ocorrem ao acaso, mas estão sujeitos à participação humana de acordo com as ações das pessoas (yathākamma). Crescimento e declínio estão sujeitos às ações humanas sem demandar a interferência de um agente sobrenatural. A impermanência, assim, oferece às pessoas uma esperança: se alguém deseja algo é preciso nutrir as condições adequadas. Aprimoramento é possível, tanto material quanto espiritual; uma pessoa ignorante pode tornar-se sábia, e uma pessoa comum pode tornar-se desperta. O auto-aperfeiçoamento depende de compreendermos as causas para tais mudanças e, em seguida, gerarmos tais causas.
Como já mencionado, o crescimento é suscetível de declínio. [72] Deve-se tomar cuidado para evitar as condições do declínio, e nutrir as condições para o crescimento. Uma pessoa que tenha caído em declínio pode corrigir a situação pelo abandono dos fatores perniciosos e nutrindo aqueles benéficos. Além disso, o crescimento espiritual pode ser intensificado até o ponto de realização da completa impossibilidade de regressão. Aqui alcançamos a suprema qualidade que conecta a verdade à conduta humana: a sabedoria. Sabedoria é necessária para distinguir entre o declínio e o verdadeiro crescimento, para saber quais fatores são necessários para a mudança pretendida e para desenvolver as competências que suportam esses fatores. O ensinamento sobre a impermanência é, então, de grande importância para a conduta humana, oferecendo a possibilidade de aperfeiçoamento, confirmando a lei do kamma – que as ações humanas geram frutos e enfatizando o aprofundamento da sabedoria.
Além de ajudar as pessoas a prosperar em seus compromissos mundanos, o ensinamento sobre a impermanência previne a pessoa de se tornar escrava das vicissitudes da vida. Pode-se viver com a mudança sem ser tragado pelas correntezas do mundo e tornar-se impotente para ajudar a si mesmo e, menos ainda, aos outros.
As pessoas que não são mais guiadas pelo apego aos aspectos desejáveis da vida podem ver claramente o que é verdadeiramente valioso. Elas não mantêm falsas ideias sobre o que seja benéfico por terem comprovado o tipo de ganho que só leva à dependência e ruína. Elas tiram o máximo proveito da prosperidade, tanto material quanto espiritual, e são um refúgio para os outros.
Em um nível básico a compreensão da impermanência ajuda a aliviar o sofrimento quando se é confrontado com o infortúnio e impede a indulgência em tempos de boa fortuna. Em um nível avançado conduz a uma realização gradual da verdade até a compreensão do não-eu, resultando na libertação do coração – a ausência de sofrimento, ou a perfeita saúde mental.
As pessoas tendem a usar o ensinamento da impermanência para confortarem-se em momentos de angústia ou perda, com variados graus de sucesso. Tal aplicação da impermanência é eficaz quando usada apropriadamente, especialmente como um alerta para alguém que nunca considerou esta verdade. [73] A aplicação habitual de tal autoconsolo é prejudicial, no entanto. Equivalente a submeter-se às marés do mundo, ou não tirar plena vantagem do ensinamento sobre a impermanência. Essa aplicação é incorreta à luz da lei de kamma. Contradiz o autoaperfeiçoamento necessário para alcançar o objetivo do Buddha-Dhamma.
Em resumo, as vantagens do ensinamento sobre a impermanência são compreendidas em duas fases. Primeiro, as pessoas que compreendem essa lei natural são capazes de diminuir ou eliminar a dor quando confrontadas com mudanças indesejáveis, e não se deixam tragar pelas mudanças desejadas. Em segundo lugar, diligentemente cumprem as tarefas necessárias, sabendo que todas as alterações são devidas a causas. Essas mudanças não ocorrem de forma isolada ou ao acaso. Inversamente, as pessoas que observam que todas as coisas são instáveis e transitórias e, portanto, não veem nenhum objetivo em se envolver, descuidadamente se deixando à deriva na vida, revelam um mal-entendido e agem incorretamente em relação a impermanência. Tal postura contraria o ensinamento final do Buddha:
Todas as coisas condicionadas possuem a natureza a decadência; trabalhem diligentemente para atingir o objetivo. 91
B. Dukkha
Para compreender os benefícios dos ensinamentos sobre dukkha deve-se analisar essa marca em relação a dois ensinamentos fundamentais: As Três Características e as Quatro Nobres Verdades:
1. Dado que todas as coisas condicionadas existem como agregados de componentes fugazes e estão sujeitas ao nascimento, transmutação e término, em conformidade com a lei da impermanência, as coisas são uma convergência de mudança e conflito, pois são completamente infundidas por iminente ruptura e decadência. Sustentar um objeto desejado, ou direcionar o fluxo de mudança no sentido desejado, exige energia e orientação. Quanto mais complexos e numerosos os componentes, maior o esforço e mais meticulosos os meios necessários para envolver-se com eles. Para influenciar alguma coisa é preciso atuar em suas causas subjacentes e conhecer a importância relativa dessas causas. Essas sábias ações conduzem ao fim do sofrimento. Em contraste, a ação impulsionada pela apreensão equivocada conduz à opressão.
2. De acordo com o ensinamento das Quatro Nobres Verdades, a nossa única responsabilidade (kicca) com respeito a dukkha é o acurado conhecimento (pariññā). Essa correta resposta ao sofrimento é essencial, mas ainda tende a ser negligenciada. [74] O Buddha-Dhamma não ensina a aumentar o nosso sofrimento, mas a conhecê-lo para lidar habilmente com ele e para libertarmo-nos: realizar a verdadeira felicidade. Em outras palavras, o ensinamento das Nobres Verdades instrui-nos a investigar e compreender com precisão os problemas pessoais antes de tentar resolvê-los. A investigação dos problemas não implica em criar, ou infligir a nós mesmos mais problemas, pelo contrário, é um método para a eliminação dos problemas. Pessoas que não estão cientes da responsabilidade imposta pelas Nobres Verdades podem reagir ao sofrimento de forma inapropriada e desorientada, e podem aumentar o seu sofrimento por enxergar o mundo negativamente.
Essas duas dimensões de dukkha, a universal e a pessoal, e a resposta hábil imposta pelos ensinamentos acima mencionados determinam o valor prático dessa Característica.
O surgimento e desintegração das coisas revelam uma fragilidade e imperfeição inerentes. A passagem do tempo amplifica tal deficiência, conforme as mudanças ocorrem dentro e em torno de um objeto. Consequentemente, as coisas devem batalhar continuamente para manter sua forma ou para melhorar. Para os seres humanos, a manutenção de uma elevada qualidade de vida e o atingimento da satisfação exige constante revisão e refinamento.
Nossa resistência impulsiva aos conflitos decorrentes das mudanças em geral levam a mais mal do que bem, independentemente da questão envolvida: um objeto material, outra pessoa ou uma comunidade. Uma apreciação da adaptação apropriada e aperfeiçoamento são essenciais, e apontam novamente para a importância da sabedoria, que interage com todas as coisas em harmonia com causa e efeito.
A felicidade ordinária se insere no domínio da característica de dukkha. Tal felicidade é inerentemente defeituosa no sentido de que ela é sujeita a mudança e, portanto, não é plenamente satisfatória. Pessoas que depositam suas esperanças nesta forma de felicidade essencialmente alinham-se com a imperfeição, ou submergem no fluxo da mudança; elas são, assim, levadas para qualquer direção em que vá a correnteza. Quando desapontadas, a angústia equivale à alegria que era esperada. Buscar a felicidade desta forma é equivalente à escravidão ou a jogar com a vida. Cabe a nós aplicar vigilância e clara compreensão enquanto desfrutamos do prazer dessas formas transitórias de felicidade. Apesar da vacilação das alegrias mundanas devem-se minimizar as consequências nocivas com a resolução: “O que quer que aconteça, que eu possa guardar a liberdade do coração”. [75]
A felicidade é de dois tipos: felicidade que concerne a desejos sensuais e a felicidade de um coração amplo, um coração livre de obstruções mentais.
O primeiro tipo de felicidade é dependente de condições externas que atendam ao desejo. O caráter da mente encantada com essa forma de felicidade é prevalentemente a agitação, a possessividade e a auto-obsessão. Quando não restringidas tais qualidades egoístas causam problemas. É natural que essa forma de felicidade dependente de coisas externas conduza a algum grau de dependência e perturbação. Essa felicidade dependente de objetos materiais (sāmisa-sukha) resulta de uma tentativa de compensação para um sentimento de falta ou perda.
O segundo tipo de felicidade é independente de objetos externos aos sentidos; é um estado autossuficiente e incondicional da mente. As suas características distintivas são:
• Pureza: não contaminada por impureza.
• Luminosidade: acompanhada de sabedoria profunda e imensurável, pronta para a investigação.
• Paz: ausência de ansiedade ou agitação; relaxada e tranquila.
• Liberdade: livre de obstrução mental; espaçosa, não atada e dinâmica, plena de amor-bondade, compaixão e alegre regozijo.
• Realização: sem sentimentos de inadequação e solidão, satisfeita, inerentemente completa, se comparada ao corpo, semelhante a ter uma boa saúde.
As duas qualidades mais significativas desse estado da mente são a liberdade e a sabedoria. Juntas, elas se manifestam na mente como equanimidade (upekkhā): uma uniformidade da mente que se envolve com as coisas de uma maneira imparcial. Essa felicidade profunda (nirāmisa-sukha) é de supremo benefício para a conduta humana. É serena e é funcional na resolução de problemas. Pode-se dizer que está para além da felicidade e é, por isso, referida como liberdade do sofrimento. Ela sinaliza o fim da imperfeição e da insegurança.
Os seres humanos normalmente procuram a primeira forma de felicidade, mas nem sempre podem obter ou manter os objetos desejados por mera vontade porque tais coisas estão sujeitas às influências externas e são transitórias. [76] Deve-se, portanto, tentar estabelecer o segundo tipo de felicidade, pelo menos o suficiente para viver bem no mundo e minimizar o sofrimento; a pessoa saberá então como se relacionar com a felicidade sensual, sem causar perigo para si mesmo e para os outros. Compreender as características universais gera essa suprema felicidade e conduz ao não-apego.
A felicidade dependente de condições externas requer a interação de duas partes, por exemplo, entre duas pessoas ou uma pessoa e um objeto. Ambas as partes, no entanto, possuem a Característica de dukkha: elas são comprometidas por conflito inerente. O atrito entre tais entidades aumenta na proporção do comportamento equivocado das pessoas envolvidas. Um exemplo é o de duas pessoas, uma que deseja prazer e a outra que é o objeto do desejo. Ambas as pessoas possuem deficiências inerentes: a primeira nem sempre está preparada para compartilhar do prazer, e a última nem sempre está em um estado a ser apreciada. É impossível que uma delas sempre ganhe. Caso não percebam ou aceitem esse fato, irão agarrar-se à sua satisfação como critério de felicidade causando conflito e irritação.
Além disso, a fixação de uma pessoa em um objeto inclui possessividade e um desejo de manter a ligação para sempre. Este comportamento a coloca em oposição ao processo de causalidade natural. Tal ausência de sabedoria, empregando a gratificação como a definidora do comportamento, é só um imprudente desafio, conduzindo a inúmeras variações de sofrimento.
À parte da interação do par, elementos adicionais muitas vezes têm participação por meio de um papel especial, por exemplo, quando duas pessoas desejam o mesmo objeto. O desejo frustrado tende a criar contendas, tais como competição, discussões e roubo, que são, todos, sintomas de sofrimento. Quanto mais as pessoas abordam seus problemas com apego, mais intensa é a angústia que se segue. Mas quanto mais abrangente a aplicação da sabedoria, menos os problemas se sustentam.
A ignorância (moha) conduz ao egoísmo e à cobiça (lobha); incapaz de adquirir um objeto desejado, a pessoa pode tornar-se raivosa (dosa). [77] Muitas outras contaminações surgem dessas três impurezas-raiz, por exemplo, avareza, inveja, desconfiança, inquietação, ansiedade, malevolência e preguiça, gerando cada vez mais discórdia interna. Essas impurezas divorciam as pessoas da harmonia da natureza. A consequência de tal negativa é um sentimento de opressão e de estresse: o sistema penal da natureza. Aqui, dukkha da natureza é construída criando dor mais intensa para os seres humanos, por exemplo:
• sentimentos de tensão, apatia, constrangimento, agitação, insegurança e depressão.
• distúrbios psicológicos e doenças físicas relacionadas.
• dor física comum, por exemplo, a dor experimentada durante uma doença, que é indevidamente agravada por causa do apego e da adesão.
• a crescente miséria provocada pela angústia e desconforto causados aos outros.
• o aumento de conflitos sociais decorrentes de os indivíduos inflamarem suas impurezas. A consequência é a degeneração social e a turbulência.
Pelo envolvimento ignorante com as coisas, obstinadamente resistindo ao fluxo da natureza e sucumbindo ao desejo, dukkha das formações (saṅkhāra–dukkha) irrompe como dor (dukkha–dukkha).
A alternativa é envolver-se com as coisas sabiamente, com base em uma acurada compreensão da verdade. Pessoas com esse entendimento sabem que dukkha, que é uma propriedade das formações, é simplesmente um atributo da natureza; elas não se revoltam e criam conflitos em excesso. Sabendo que aderir a essas formações conduz ao sofrimento, elas se abstêm de tal adesão. Ao aceitar essa verdade, elas não engendram contaminações. Elas sabem como viver em harmonia com a natureza, exercendo as virtudes que promovem a amplitude interior e a paz. Estas virtudes são: bondade amorosa (mettā), compaixão (karunā), alegria altruísta (muditā) equanimidade (upekkhā), a concórdia social (sāmaggī), cooperação, abnegação, autocontrole, paciência, humildade e circunspecção. [78] Essas virtudes se contrapõem a muitas impurezas, por exemplo: ódio, hostilidade, inveja, discórdia, ganância, auto-indulgência, teimosia, arrogância, medo, desconfiança, indolência, obsessão, displicência e fé cega.
Essa forma harmoniosa e sábia de conduzir nossas vidas, obtendo o melhor proveito das leis da natureza, não perdendo a nossa liberdade e não nos aderindo é o mais excelso modo de viver, como preconizado nas palavras do Buddha:
A vida com sabedoria é a vida suprema (paññajivim jivitamahu settham).92
C. Anattā
Um entendimento do não-eu traz benefícios ao comportamento nestes significativos aspectos:
1. Reduz o egoísmo e previne o interesse no ganho pessoal como base para a ação. Em vez disso, não limitada por um senso de ego, a pessoa discerne o benefício mais abrangente de suas ações. De acordo com a natureza desprovida de entidade fixa das coisas, um objeto é dependente das suas causas, o que orienta e define o curso a que o objeto é sujeito. Por essa razão, esse ensinamento, novamente, enfatiza que a pessoa deve sabiamente relacionar as coisas em conformidade com as suas causas e condições, que é o modo mais eficaz para obter sucesso em suas aspirações e evitar o sofrimento.
2. Com respeito à ‘visão’ (diṭṭhi)*, esse entendimento amplia a mente, permitindo-lhe gerir os problemas sem a interferência dos desejos egoístas e apegos. Em vez disso, a mente se engaja com o objeto em acordo com a natureza verdadeira e potencial de tal objeto. A mente está equânime e em conformidade com a ‘soberania da verdade’ (dhammādhipateyya), ao invés de perseguir a ‘soberania do eu’ (attādhipateyya).
3. Em um nível mais elevado a compreensão do não-eu é equivalente a
conhecer todas as coisas como elas realmente são, é um entendimento final da verdade. Tal entendimento pleno causa a completa remoção do apego e a realização da perfeita liberdade, que é o objetivo do Buddhadhamma. Um lúcido entendimento do não-eu, no entanto, depende do entendimento da Originação Dependente; e de uma prática coerente com o Caminho Óctuplo, como será discutido mais adiante.**
4. As Três Características corroboram outros ensinamentos buddhistas, em particular os ensinamentos sobre kamma e o caminho para a libertação. Por exemplo, porque tudo é vazio de um eu fixo, uma dinâmica causal interconectada é possível e, portanto, nossas ações podem gerar frutos. E porque o eu não é fixo, a libertação é possível. Essas declarações, no entanto, devem ser consideradas no contexto da Originação Dependente, que é explicada no capítulo seguinte.
* Ditthi é aqui usada num sentido neutro, referindo-se à perspectiva ou a compreensão que a pessoa tem do mundo.
** A formulação mais simples da Originação Dependente (patticcasamuppada) é a seguinte: quando isto existe, aquilo vem a ser; com o surgimento disto, aquilo surge. Quando isso não existe, aquilo não vem a ser, com a cessação disto, aquilo cessa. (S. II. 28, 65). Veja a tradução para o inglês de Bruce Evans do capítulo 4 de Buddhadhamma: “Originação Dependente: A Lei Buddhista da Condicionalidade”. O Caminho Óctuplo é discutido na última metade de Buddhadhamma.
Traduzido por Jorge Furtado para o Centro de Estudos Buddhistas Nalanda
Revisão de Lara Padilha Carneiro
em acordo com Buddhadhamma Foundation
Para Distribuição Gratuita
© 2011 Edições Nalanda
Nota: “Escritos sobre o Buddha Dhamma” consiste de um conjunto de escritos de um dos mais respeitados monges da Thailândia contemporânea, Venerável Ajahn Payutto.
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