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~ Ven. Ottama Sayadaw ~

Conteúdo

Parte 5

O “Eu” Impessoal

Pode parecer paradoxal que a noção de “eu” ou “mim” seja, em si própria, um fenômeno completamente impessoal que ocorre na mente dos seres, criada pela ação conjunta de fatores mentais impessoais. A personificação da mente, a identificação dos seus componentes, concomitantes ou objetos (assim como a mecânica de kamma-vipāka e até o chamado “livre arbítrio”) são, no fundo, processos sem dono e sem existência própria, que ocorrem num fluxo de experiência. No entanto, devido à falta de insight, não percebemos a nós próprios dessa forma. Devido à ignorância e ao apego não somos capazes de ver a natureza impessoal da nossa existência.

O “eu” não é uma entidade, não é algo realmente existente por seu direito próprio. Na pessoa não iluminada a ideia básica de “self” se origina juntamente com cada percepção, como um aspecto inerente do processo perceptivo, mas o “mim” possessivo, reflexivo, se origina somente de modo ocasional, quando o sentido de ego precisa reforçar sua crença em sua própria realidade. Essa forma de autoengano serve para acobertar a realidade desprovida-de-self de nossa vida, para revitalizar o sentido de “meu self”, para refrescar e reafirmar o sentido decrescente de auto-identidade. Dessa forma, conseguimos manter intacta a ilusão de um “eu” individual contínuo, que então assume o papel central em nossa história de vida. A identificação com esse “mim” nos dá a sensação de que eu sou o “ator”, “pensador”, “sujeito perceptivo”, “experienciador”, “possuidor”. Em todos esses níveis e gradações, a ideia do “self” é responsável pela distorção principal de nossa experiência. A forte atração gravitacional do self causa a deformação profunda básica da realidade por meio de nossas percepções, pensamentos e sentimentos.

Em muitas tradições espirituais cada um pode desenvolver e estender o sentido do egoísmo individual até que ele transcenda os seus limites inerentes; o self separado se dissolve em uma experiência da Unidade e fica ilimitado, uma experiência invariável, eternamente feliz, de Self Supremo. Isto, não há dúvida, marca uma realização muito alta na meditação de concentração, mas se a examinarmos do ponto de vista do ensinamento do Buddha, teríamos que fazer um diagnóstico do que ocorre notoriamente: falta do completo desapego, falta do insight proveniente de vipassanā profundo. A experiência, embora extremamente pura de certa maneira, ainda é composta de “tijolos mentais”; é criada pela mente na mente; é “pintada”. Essa experiência, tão dramática quanto possa ser, ainda é construída sobre uma sutil ilusão.

O Nível Micro do Renascimento

O repetido processo de nascimento e de morte é análogo ao aparecimento e ao desaparecimento constantes dos momentos mentais que ocorrem continuamente numa única vida. As semelhanças impressionantes entre os dois são claras não apenas à reflexão teórica, mas especialmente por meio da experiência real nos estágios avançados de meditação vipassanā. Claro que a noção de “eu”, sendo construída pela mente, pode surgir somente nesses “aparecimentos” dos pensamentos, mas não tem referência separada deles. Assim, o aparecimento e o desaparecimento da mente podem ser vivenciados – sob a lupa de forte concentração – como uma rápida sucessão real de nascimentos, de vidas e de mortes. Há até mesmo espacinhos entre os momentos mentais!

No nível macro, isto é, na sucessão das nossas vidas, tanto quanto no nível micro, ou seja, na sucessão de momentos, as principais características do processo são virtualmente as mesmas. Em ambos os níveis:

– existe o lado resultante (vipāka) e o lado ativo (kamma, javana);

– não existe uma entidade duradoura – nenhum “eu” ou alma – subjacente ao processo;

– nada transmigra do estágio anterior para o estágio seguinte;

– a única ligação dos eventos sucessivos é a lei da causa e efeito.

Muito tempo atrás eu vi na televisão uma exibição de dominós caindo. Um time de jovens tinha colocado verticalmente 50.000 dominós em uma longa fila. Diante das câmaras de TV o líder do time deu um leve empurrão no primeiro dominó para que ele caísse contra o segundo. A segunda peça, em seguida, caiu contra a terceira, a terceira contra a quarta, e o espetáculo começou. Isso durou cerca de 5 minutos. As linhas curvas de dominós caindo – cuidadosa e inteligentemente organizadas – criaram imagens tão impressionantes sobre o chão que as centenas de espectadores, muitas vezes, irromperam em aplausos e gritos de alegria.

Essa façanha memorável ilustra a aparente continuidade da nossa vida em ambos os níveis: a cada momento dentro de uma única vida, e vida após vida, na sucessão de renascimentos. Nenhum dos dominós mudou de lugar, nenhuma parte do dominó anterior passou para a próxima. Estritamente falando, não podemos nem mesmo dizer que o impulso inicial viajou ao longo da fileira de dominós em queda. O impulso agindo entre o primeiro e o segundo dominó não foi de modo algum o mesmo impulso entre o segundo e o terceiro. Houve apenas uma relação de causa e efeito, sempre fresca, operando entre os dominós adjacentes ao longo do caminho.

Certamente, nenhuma matéria do corpo que morre passa para a nova vida. Mas devemos também entender que em última instância nenhuma parte da mente – nenhum “eu” ou alma – transmigra da velha para a nova vida. O ser na nova existência novamente desenvolverá sua própria ideia de “self”. Há renascimento, mas ninguém renasce.

O que conecta a existência passada com a presente é o mesmo que conecta o ontem e o hoje. Não é um “eu” real, mas a linhagem, a sequência, de causa e efeito.

A fotografia amarelada

O Buddha ensinou o caminho do meio, o caminho que evita extremos. Este é muitas vezes incompreendido. O caminho do meio não é a maneira mais fácil de concessão e transigência. Por causa da nossa fraqueza, nossa mente cai facilmente em excessos, extremos, desproporção, na parcialidade do “isto ou aquilo”. É difícil manter o caminho do meio dos sábios.

Visão correta ou entendimento correto é o primeiro fator do caminho do meio, o Nobre Caminho Óctuplo conducente ao Nibbāna. Um dos passos mais importantes no desenvolvimento do entendimento correto é uma profunda experiência da impessoalidade de todos os fenômenos mentais e materiais (anattā). Um poeta expressaria esse insight com as palavras “não há ninguém em casa”. Como salientou Ven. Nyanatiloka, sem o entendimento da natureza do não-eu da existência sempre tenderemos a cair em teorias errôneas. Por exemplo, quando as pessoas refletem sobre o Nibbāna, elas normalmente assumem que isso é um estado onde alguém existe eternamente, ou que é a aniquilação de um “eu” real. Ambas as visões representam inapropriadamente a simples, mas inapreensível realidade do Nibbāna. Não existe um “eu” para viver eternamente, nem existe um “eu” para ser aniquilado. Nibbāna é mais simples do que isso: apenas a cessação do desejo sedento, a cessação do vir a ser. Nibbāna é muito real, atingível a qualquer momento, em qualquer lugar.  Embora seja, por definição, inimaginável e inapreensível.

As pessoas engendram várias concepções erradas, mais ainda quando refletem sobre o renascimento. Imaginam “eu renascerei”, “a minha alma renascerá”, “morrerei e desaparecerei”,  “o ser na vida futura será outra pessoa qualquer” ou “o eu dissolver-se-á completamente com a morte”, etc. Todos estes pontos de vista erram porque assumem, direta ou indiretamente, a existência de um eu que renascerá ou desaparecerá.

Em nossa vida cotidiana nós temos que utilizar conceitos, incluindo o conceito de “eu”, “você”, “ele”, “pessoa”, etc. Se você contar para seu amigo: “Mês passado essa sucessão casual de fenômenos que constituem o ser aparente denominado “eu” passou duas semanas de férias em Mallorca”, no lugar de perguntar como foram suas férias ele poderia sugerir que você visitasse um psiquiatra. No nível da realidade convencional nós reconhecemos nossa identidade pessoal por um bom número de boas razões. O apego ao “eu”, contudo, sendo ele a fonte do tormento, é sempre supérfluo e contra produtivo.

Assim como entramos nesta vida com um delineamento de character mais ou menos distinto – com padrões de predisposição e inclinações – similarmente, na próxima vida, “alguém” nascerá “do nada” com uma configuração de pronunciadas tendências e disposições, sujeito aos resultados das ações prévias “de alguém”. Assim como em nossa existência presente não entendemos porque somos do jeito que somos, assim também o ser na vida futura não se lembrará das conexões e relações kâmmicas que poderiam explicar sua vida. Todos nós colhemos os frutos do kamma gerado em toda a linhagem de nossos “ancestrais kâmmicos”.

Imaginem o seguinte: Seus amigos próximos comparecem à sua festa de aniversário. Após o bolo, você abre seu álbum de fotos de família e comenta a respeito de uma velha foto amarelada na primeira página: “Está vendo, este sou eu quando tinha três semanas de vida” e todos começam a rir. Assim com aceitamos nossa identidade de ontem e de anos anteriores, no nível prático e convencional nós também deveríamos reconhecer nossa conectividade causal com nossas vidas passadas e futuras. Mais do que isso – e essa é a parte mais importante de todo esse ensaio – precisamos desenvolver nossa mente e tomar responsabilidade sobre toda nossa existência.

Para ajudar a compreender, podemos imaginar o renascimento contínuo de um determinado ser como o rolar de um fluxo separado da impessoal força vital ou energia.  Dessa forma, podemos conceber o renascimento sem admitir a ideia de um “self” pessoal como o ser que renasce. Pensar que o ser na vida anterior fui “eu” é tão errado quanto pensar que foi outra pessoa. Nenhuma posição é muito correta. No nível da realidade convencional, no entanto, mesmo os textos buddhistas usam a linguagem da identidade pessoal: “Naquela existência o Bodhisatta renasceu como o rei dos macacos”. Mas embora você possa decidir não chamar de “eu” a seus antepassados em vidas passadas, seja gentil com o ser que seguirá sua linhagem kâmmica amanhã e na próxima vida. Assuma a responsabilidade pelo que faz, por como você pensa, pela forma que reage aos acontecimentos ao seu redor. Para encontrar a felicidade, mesmo na presente existência, temos que viver nossas vidas da melhor maneira possível e, principalmente, cultivar a sabedoria.

O Buddha falou frequentemente da vida depois da morte e censurou aqueles que tinham outro tipo de crença. Contudo, quando alguém era demasiado inquisitivo acerca deste tópico, respondia habitualmente de uma maneira indireta. Em certa ocasião, perante pessoas que não estavam preparadas para se comprometerem claramente com a ideia de renascimento, o Buddha não argumentou com elas, mas, com um sorriso, apresentou a sua sabedoria de uma forma muito pragmática: “Se praticar o bem e não houver vida depois da morte, ainda assim terá inúmeros resultados positivos na sua vida presente e será louvado pelas pessoas sensatas. Se houver uma vida depois da morte, para além de todas essas vantagens, irá ainda para o céu e assim ganhará em ambos os lados”.

O Buddha não nos ensinou a doutrina do kamma e do renascimento para estimular especulações fantasiosas sobre o passado e futuro, mas para demonstrar as leis principais da existência condicionada. Ele estabeleceu esse ensinamento para revelar a situação de insatisfação e até de perigo de todos os seres no saṁsāra – perigos que se destacam notavelmente quando consideramos os desdobramentos do kamma. Desse modo, ele concedeu um poderoso incentivo para a prática do Dhamma.

Embora o ensinamento do kamma-renascimento-saṁsāra não entre em detalhes, ele espelha e explica a natureza da realidade de um modo muito profundo e abrangente. Eu não insistiria que é a única maneira possível de ver e compreender a atualidade; numa realidade multidimensional ou “não dimensional” a lei teria que receber um formato bem diferente. Contudo, enquanto vivermos no nível da dualidade e percebermos o tempo como uma sequência linear de eventos, considero o princípio do kamma-renascimento-saṁsāra, em traços gerais, como uma lei válida governando a nossa existência.

O kamma influencia a nossa existência de muitas formas importantes, mas nunca deve ser entendido como uma espécie de destino imutável. O resultado mais importante e de longo alcance do nosso kamma passado é o renascimento em si, o renascimento em um plano particular de existência. No caso da vida humana refere-se ao local de nascimento, ao país, à família, aos pais: estas cruciais circunstâncias praticamente inalteráveis de nossas vidas ocorrem de acordo com nosso kamma passado.

O surgimento da mente e do corpo no momento da concepção, assim como durante o curso da vida, é chamado “roda de resultados” (vipaka-vatta), ou seja, os resultados de nossas volições passadas. Mais particularmente, as realidades da nossa vida – nossas características mentais e físicas, os traços de nossa personalidade, propensão para a saúde ou doença, beleza ou fealdade, a qualidade das faculdades sensoriais, a nossa inteligência, popularidade, status social e competências – tudo tem raiz nas nossas ações passadas. Assim, também, a nossa aptidão educacional, habilidade para nos ligarmos a certas pessoas em vez de outras, o sucesso na obtenção de um emprego, na gestão de uma empresa, a capacidade de fazer e manter dinheiro, etc., – essas condições também são, em grande medida, atribuídas a nós através do nosso kamma. E claro, as nossas circunstâncias, por sua vez, também influenciam os nossos modos de resposta e de reação, nossas preferências e aversões, as nossas atitudes e comportamento.

No entanto, apenas uma parte das coisas que nos acontecem são resultados diretos do kamma passado. Nós não podemos distinguir facilmente os eventos que são devidos ao kamma e aqueles que derivam de outras causas, e, assim, devemos sempre nos esforçar ao máximo para alcançar os nossos objetivos. Mas olhando para trás em nossa vida, podemos, de repente, reconhecer a nítida influência do kamma passado e sentir o poder com que ele atua.

Certo número de nossas predisposições está embutido no material genético do DNA que recebemos de nossos pais. Muitas de nossas tendências já aparecem na primeira infância e levam, através de nossa interação com nossos pais, à formação de padrões comportamentais persistentes que têm impacto em toda a nossa vida. Entretanto, genética e psicologia não contradizem ou conflitam com a lei do kamma. De acordo com o Ensinamento do Buddha, é o kamma do novo ser que o direciona aos pais apropriados; é, em certo sentido, o kamma que “escolhe” a herança genética – e não o contrário.

A ciência de hoje está trabalhando duro para desenvolver um novo paradigma, um novo modo de entender a realidade. Contudo, a imagem incompleta e fragmentária que têm concebido até aqui não tem qualquer comparação com a profundidade do insight dos antigos sábios. O tipo de conhecimento científico que podemos adquirir em nosso tempo é bastante limitador. A ciência ainda tem um grande caminho a percorrer antes de alcançar o conhecimento que liberta. Talvez nos próximos séculos a ciência torne-se não apenas mais e mais dona de conhecimento, mas também mais sábia. Vamos ter esperança.

Saṁsāra

Saṁsāra significa o “ciclo de renascimentos” ou, mais literalmente, “o vagar constantemente”, uma expressão que transmite a sensação de falta de objetivos e inutilidade, de estar preso. Saṁsāra é o processo sem começo de nascimento e morte, ocorrendo em diferentes níveis de realidade mental e material. Para usar a terminologia clássica, diríamos que saṁsāra se estende ao longo de múltiplos mundos (loka) e envolve o renascimento em vários planos de existência (bhumi). O significado desses termos se tornará mais claro à medida que avançarmos.

Para compreender como o renascimento ocorre em diferentes mundos, uma pessoa deve em primeiro lugar entender que a mente e a matéria ocorrem em diferentes “densidades” e em diferentes “frequências”. Há várias frequências da mente próximas às várias frequências e densidades daquilo a que chamamos matéria. A maioria de nós teve pelo menos alguma experiência dos diferentes níveis de consciência, mas apenas poucos de nós conseguem reportar experiências em diferentes níveis de materialidade.

O tipo de consciência que surge um pouco antes da morte determina o plano de existência no qual o próximo renascimento ocorrerá. Não sei se a pessoa que está morrendo encontra o ceifador com a foice, o deus buddhista Yama ou São Pedro com seu grande livro com nossos pecados. Da perspectiva do Dhamma, a morte é mais como um carteiro que entrega as cartas no endereço que consta no envelope. Esse “endereço” é o sinal kâmmico ocorrendo na consciência no momento da morte. Ele pode ser criado por uma poderosa ação saudável ou nociva que realizamos durante nossa vida, por alguma ação que fizemos repetidamente ou por alguma lembrança que se manifesta durante o processo de morte. De acordo com a qualidade kâmmica dessa consciência que está morrendo, à morte se seguirá o renascimento num dos planos da existência saṁsārica – na luz, misturado ou um tipo pesado de realidade na nova vida. O potencial kâmmico do moribundo é a “carta”, ansiando pelo selo, e a consciência que renasce, a entrega. Podemos até imaginar a carta como um “e-mail” alcançando sua destinação quase instantaneamente.

O renascimento depende de um kamma individual e os fatores externos não mudam a direção. Uma vez, algumas pessoas pediram ao Buddha para realizar uma cerimônia para um parente morto a fim de ajudá-lo a renascer no céu. O Buddha não os mandou embora, pois na sua compaixão, quis que eles compreendessem as leis da realidade. Assim, ele deu aos tristes enlutados uma ordem incomum: “Misture pedras e ghee (um tipo de manteiga líquida) e jogue essa mistura em uma lagoa”. Quando os parentes surpresos tinham feito isso, o Buddha os instruiu: “Agora, chamem os sacerdotes e peçam que eles rezem: ‘Que as pedras subam e flutuem na superfície e que o ghee afunde até o fundo’”. As pessoas então começaram a entender que no ciclo do renascimento cada um se levanta ou afundade acordo com suas ações, não através do poder das orações e rituais.

O Buddhismo Theravāda reconhece trinta e um planos de existência, incluindo o reino humano. Alguns dos planos estão próximos do reino humano, outros estão muito distantes. O reino animal é o nosso vizinho saṁsārico mais próximo. Partilhamos a nossa residência material com eles, ainda que as nossas mentes trabalhem em diferentes frequências mentais. A cosmologia buddhista, com as suas perspectivas ilimitadas, visualiza muitos sistemas de mundos através do universo estratificado em vários planos, incluindo o humano.

Traduzido pelo Grupo de Tradução do Centro Nalanda
em acordo com o Autor

© 2011 Edições Nalanda


Nota: Ensinamentos sobre o Kamma” consiste de um ensaio moderno sobre a doutrina do kamma (skr. karma, ação) no Buddhismo, escrito pelo venerável Ashin Ottama Sayadaw. Ashin Ottama é monge buddhista e professor na linhagem de Mahasi Sayadaw, viveu no Mosteiro Bodhipala na Suíça e atualmente vive na Itália. Esteve em fevereiro de 2012 no Brasil a convite da Comunidade Nalanda.

 


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